Esta ilustração é do momento do lançamento do projétil Lunar e dá uma ideia do poder de fogo daquele que era o maior canhão já construído em todos os tempos.
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Trechos do texto de Jules Verne dão conta da importância que teve tal evento não só para os Estados Unidos, mas para todo o mundo:
Todos os povos da Terra ali tinham os seus representantes; todos os dialetos do Mundo se falavam ali ao mesmo tempo. Dir-se-ia a confusão das línguas, como nos tempos bíblicos da Torre de Babel. Ali, as diversas classes da sociedade americana confundiam-se numa igualdade absoluta.
Banqueiros, lavradores, marinheiros, moços de recados, plantadores de algodão, negociantes, barqueiros, magistrados, acotovelavam - se numa sem-cerimônia primitiva.
Era o dia primeiro de dezembro, Verne não deixou claro de que ano, só sabemos que a história do livro começa no ano anterior, pouco após o fim da Guerra Civil americana concluída em 1865. Provavelmente, o feito histórico aconteceu entre a publicação daquele livro e a de sua continuação direta, Autor de la Lune, de 1869, na qual finalmente os leitores ficaram sabendo do destino dos três viajantes, Impey Barbicane, Capitão Nicholl e Michel Ardan.
A noveleta "Cidade Phantástica" também se passa entre essas duas datas, ao mesmo tempo em que o mundo se preparava para testemunhar aquele feito histórico na Flórida.
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