5.6.09
Batman 60 + 10
Bateu uma sessão nostalgia quando eu percebi que este ano o alter ego de Bruce Wayne comemora 70 anos de criação. A sensação veio quando eu vi na net o belíssimo desenho que Rafael Grampá (de Mesmo Delivery) fez para o personagem e seu ajudante.
É que me lembrei que há dez anos, quando o Morcego se transformava em um sexagenário, tentou-se fazer em Florianópolis uma exposição em que artistas plásticos, chargistas e quadrinistas locais iriam dar sua versão pessoal para a criação de Bob Kane.
Como na época eu estava contribuindo para um projeto de conclusão do curso de Jornalismo da UFSC chamado Gárgula, uma publicação experimental sobre arte e cultura na qual eu fazia resenhas em quadrinhos sobre quadrinhos - uma mistura de Scott McCloud e Joe Sacco - veio a ideia: uma batgárgula seria minha contribuição para a mostra.
Então, primeiro eu fiz o traço a lápis, misturando uma daquelas estátuas que podemos ver nos prédios de Gotham com o Cavaleiro das Trevas. O resultado, que achei nas minhas papeladas ontem, foi este:
Depois, pedi para um dos editores do Gárgula, Diego Singh, para dar um trato no computador. Bem, computador é modo de dizer, já que o equipamento que ele usava então já era uma relíquia jurássica uma década atrás. Mas o cara era muito bom, e mesmo com aquela máquina de escrever elétrica e um programa de arquitetura, ele fez o seguinte com meu grafite:
Dez anos atrás. A exposição acabou não rolando, o desenho foi publicado, junto com um cartum do Clóvis Geyer, na edição de lançamento da saudosa Gárgula (naquele mesmo número, publiquei uma resenha em quadrinhos sobre a graphic novel Asilo Arkham, de Grant Morrison e Dave McKean).
Agora eis que o velho Batman é um setentão. Eita nostalgia.
É que me lembrei que há dez anos, quando o Morcego se transformava em um sexagenário, tentou-se fazer em Florianópolis uma exposição em que artistas plásticos, chargistas e quadrinistas locais iriam dar sua versão pessoal para a criação de Bob Kane.
Como na época eu estava contribuindo para um projeto de conclusão do curso de Jornalismo da UFSC chamado Gárgula, uma publicação experimental sobre arte e cultura na qual eu fazia resenhas em quadrinhos sobre quadrinhos - uma mistura de Scott McCloud e Joe Sacco - veio a ideia: uma batgárgula seria minha contribuição para a mostra.
Então, primeiro eu fiz o traço a lápis, misturando uma daquelas estátuas que podemos ver nos prédios de Gotham com o Cavaleiro das Trevas. O resultado, que achei nas minhas papeladas ontem, foi este:
Depois, pedi para um dos editores do Gárgula, Diego Singh, para dar um trato no computador. Bem, computador é modo de dizer, já que o equipamento que ele usava então já era uma relíquia jurássica uma década atrás. Mas o cara era muito bom, e mesmo com aquela máquina de escrever elétrica e um programa de arquitetura, ele fez o seguinte com meu grafite:
Dez anos atrás. A exposição acabou não rolando, o desenho foi publicado, junto com um cartum do Clóvis Geyer, na edição de lançamento da saudosa Gárgula (naquele mesmo número, publiquei uma resenha em quadrinhos sobre a graphic novel Asilo Arkham, de Grant Morrison e Dave McKean).
Agora eis que o velho Batman é um setentão. Eita nostalgia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
gostei da versão gargulesca do morcego. e parabéns pro velhinho.
É, setenta anos não é pra qualquer um...
Valeu, Ludi
Poxa, que desenterrada. A máquina do Diego era um 486 com 32 de ram :)
Eu emprestava o meu Zip Drive pra ele poder levar o material para a gráfica, mas a grande lição era de como fazer uma bela publicação com parcos recursos e muita criatividade
E o cara ainda fazia captura de imagens do videocassete e tudo, Clóvis.
E no final das contas, a revista saia extremamente profissional. Um excelente projeto editorial e gráfico que deveria estar disponível na net.
Que bacana, Romeu, não sabia que você também desenhava. Taí mais um talento que você poderia explorar. ;-)
Obrigado, Mila. Faz tempo que eu não mexo com desenho, dá saudade mesmo!
Postar um comentário