24.8.08

O Santo da Maldade em prol do Dragão Guerreiro

Uma biografia não-autorizada do cinema nacional
por Alexandre Lancaster

"Quem gosta de miséria é intelectual."(Joãosinho Trinta)


Corria o ano de 1962 e um certo jornalista a quem, para fins práticos, chamaremos de "Andrade", havia saído da sessão de imprensa do filme Pluft, o Fantasminha, baseado na obra de Maria Clara Machado. E ele não só sentiu um imenso ódio pessoal por tudo aquilo que viu, como destruiria a película se pudesse. Na verdade, a carreira do filme estava realmente prestes a ser destruída pela crítica e boicotada por onde quer que passasse. Tudo porque o diretor Romain Lesage cometeu o crime de apresentar um produto bem acabado: Pluft não foi o primeiro filme brasileiro a cores, mas foi o primeiro a executar o processo técnico da filmagem colorida no próprio Brasil. Tinha uma história divertida, eficiente – e que tinha piratas, sempre icônicos no imaginário de qualquer criança normal. Um pouco mais tarde, receberia o prêmio de melhor filme no Festival de Cinema Infantil de Santa Barbara, na California. E isso era de se esperar, porque Lesage era alguém que antes de mais nada, sabia filmar. Tinha conhecimento técnico. Na França, foi aluno de René Clement e de Alain Resnais. Fez parte da primeira turma a se formar no Institute des Hautes Études Cinématographiques. Um currículo respeitável. Seu Pluft apresentava um novo paradigma de qualidade para o Cinema Brasileiro.

Fantasia, diversão e até mesmo os piratas eram algo que alguns chacais da crítica cinematográfica brasileira não perdoavam, e talvez o pior desses chacais fosse o próprio Andrade.

Jornalista proeminente no cenário da imprensa cultural (e esquerdista de mesa de bar), Andrade era uma pessoa barulhenta de opiniões agressivas – na verdade essa postura escondia o velho clichê do cineasta frustrado que virou crítico. Queria a tela grande, mas tinha feito apenas dois curta-metragens na vida – os dois muito ruins, claro, mas para quem não tem autocrítica a incompetência é sinônimo de genialidade incompreendida. Não escrevia de forma articulada; estava gradualmente aprendendo o modo de fazer sua inapetência na escrita passar por estilização gramática. Poucos contestavam seu brilhantismo, mas a verdade é que ele era um insuspeito mestre em uma forma de blefe cultural que só cresceria ao longo dos anos: faça o que é erro parecer deliberado e com isso você marca terreno e presença – eis o tal "brilhantismo", na verdade. Andrade não passava de um grande enrolador.

Assim, não havia muita dúvida quanto ao que ele iria fazer: tomar umas, voltar pra casa e, assim que acordasse, redigir sua crítica contra aquele filme subserviente à estética norte-americana (porque para Andrade, qualquer filme com um mínimo de qualidade técnica arreganhava esteticamente as pernas para a terra do Tio Sam). E claro, na mesa de bar, ele enchia a cara e vociferava radiofonicamente contra a estupidez das massas, defendendo uma arte engajada com um vocabulário incompreensível. Acabou bebendo mais do que devia e teve que ser carregado para casa.

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No dia seguinte, ele acordou com dor de cabeça e com um cheiro de café fresco. Pensou na sua namorada, mas levando em conta como foi a sua volta pra casa, esperava que fosse ao menos tivesse passado a noite ao lado de uma mulher razoavelmente comível. E rezar para que sua namorada não soubesse. Foi com uma imensa surpresa, entretanto, que ele percebeu: quem o levou pra casa não foi nem uma mulher, nem um amigo qualquer que já teria ido embora àquela altura do campeonato, mas sim um homem de calças e blusão brancos. Por motivos um tanto óbvios, temeu o pior. O sujeito cheirou o café. "Você podia comprar uma marca melhor. Esse café é uma bosta."

– Quem é você?

– É assim que você me agradece? Levei você pra cá depois da bebedeira. Como eu perdi meu último ônibus com essa mãozinha que te dei, tive que me recostar no sofá para dormir um pouco que fosse. Desculpe a liberdade, mas eu não tive opção.

– Hm. – Grunhiu. Era melhor assim. Menos chance para que dores de cabeça vindouras aparecessem para perturbar sua vida. "Tudo bem. Desculpa o incômodo."

– Não me incomodou. Lembra de nossa conversa ontem?

– Eu estava bêbado demais para saber com quem ou o sobre o que estava falando ontem.

– Você falava de cinema.

– Eu devia imaginar...

– Eu conheço você do jornal. Você fala sempre sobre a idéia de um cinema que rompa com as regras. Que deveríamos assumir nossa natureza de terceiro mundo e pensar em uma estética que reflita nossas misérias.

– Olha, você lê minhas matérias. Tudo bem. Mas eu ali sou um personagem, não um ser humano de verdade. Eu não seria ouvido de outra forma.

– Invista mais no personagem, então. Olha, acredito no seu potencial. Vi os seus dois curtas.

– Ninguém viu os meus dois curtas.

– Eu já disse que eu vi. É a obra de um gênio. E acredite, eu poderia fazer você ser reconhecido por todo o país, sabia?

Andrade estava cético. Um sinalzinho acendeu em sua cabeça, cheirando a vigarice. O homem de branco continuava falando: "Eu tenho contatos. Você já é jornalista, e bem conhecido no meio cultural do país por conta de suas polêmicas. Você sabe do que fala e tem plena ciência do que deve fazer, mas precisa do mínimo de recursos para produzir, por mais que você diga que recursos são desnecessários; o que importa é a câmera e as idéias por trás delas, sem máscaras, sem disfarces, sem essa história de que "cinema é magia". Magia é para americanos gordos que vestem poliéster. Felicidade é uma ilusão burguesa. Você sabe disso e precisa mostrar o que sabe ao mundo – falo de sua estética de brasilidade e terceiro-mundismo sendo espalhada pelo país. Suas obras se tornarão referência, eu te garanto.

Andrade começou a rir.

– Você quer que eu prove?

– E porque eu acreditaria?

O homem de branco se levantou e foi buscar uma pequena maleta. Levou-a para a mesa da sala.

Dólares.

– Isso é para a pré-produção. Mas pelo que você prega nas suas matérias, acho que não precisará de uma produção muito grande, não?

Os olhos de Andrade se iluminaram. "Você está me saindo um belo Mefistófeles, não?"

– Não existiriam Mefistófeles no mundo se ninguém quisesse ser Fausto.

Ele silenciou mais uma vez, pensando. O homem de roupas brancas prosseguia:

– Eu garanto: os seus quatro primeiros longa-metragens vão ter apoio da grande imprensa, respeito de crítica. Vão ser exibidos nos maiores festivais do mundo. Não recuse isso, homem! Você não aceitou dez mil dólares de um banqueiro para fazer o seu primeiro curta?

Era verdade. Andrade tinha o seu lado pragmático. Ele via essa como uma ótima forma de difundir e impôr a sua visão estética como um paradigma a ser seguido por todos aqueles que o seguirem. E aqueles que não quisessem segui-lo... bom, o próprio meio os isolaria por si só. Ele não precisava se preocupar. Respirou fundo, e com sua voz potente e radiofônica, não titubeou em estender a mão e dizer:

– Fechado!

E assim, naquele mesmo ano, Andrade faria o seu primeiro longa-metragem. Mas seria o seu filme seguinte que o colocaria na rota do cinema mundial.

O que ele não sabia é que o seu destino havia sido decidido poucos dias antes, em um lugar bem diferente.

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O diretor da Motion Picture Association (MPA) no Brasil, Harry Stone, aproveitava a privacidade do próprio lar para esconder do mundo um fato: de que ele estava em crise pessoal. Stone imigrou a trabalho nos anos cinquenta e sua função não era segredo para ninguém: defender, como lobista, os interesses da indústria cinematográfica norte-americana neste país.

Não era uma tarefa fácil.

Quando ele chegou, filmes brasileiros – tanto as comédias da Atlântida quanto os dramas da Vera Cruz – enchiam os cinemas ao longo de todo o país. Um grande sucesso em todo mundo como The big country, de William Wyler, teve que ser batizado no Brasil como Da terra nascem os homens, para pegar carona no grande sucesso do bangue-bangue rural Da terra nasce o ódio, de Antoninho Hossri. Foi enviado a este país com um grande abacaxi para descascar e quando viu O Cangaceiro, de Lima Barreto, percebeu que estava com problemas.

O fato dele conseguir rapidamente se relacionar com as esferas do poder não mudou o fato de que quando ele se deu conta, estava demorando demais a dar resultados: o país estava se tornando o seu lar e nesse meio tempo, Stone já havia se casado com uma Brasileira. Por outro lado, o padrinho de seu casamento foi o próprio presidente do Brasil na ocasião, Juscelino Kubitschek.

Se ele não revertesse o quadro e tornasse Hollywood preferência popular no Brasil, estaria completamente desacreditado entre seus superiores. E Pluft, o Fantasminha, era talvez a pior assombração que poderia se materializar em seus pesadelos. Eles não precisavam mais dos laboratórios no exterior. Podiam arcar com produções mais caras. Chegaria o dia em que eles se tornariam uma concorrência tão forte quanto os italianos, que sabiam fazer filmes de grande penetração popular. Os primeiros faroestes do país da grande bota já estavam em gestação.

Assim, foi uma surpresa quando ele se deparou com um álbum de recortes na mesa. Todos de jornais brasileiros, com resenhas de cinema. Stone começou a ler. Essencialmente, coisa sem pé nem cabeça de estudante esquerdista de faculdade.

– Eu acho que tenho a solução para seu problema.

De repente, o lobista percebeu em seu gabinete a figura de um homem de idade indefinida. Podia ter tanto vinte quanto quarenta – vai saber. Stone se assustou. "Como você entrou aqui? Eu vou chamar a polícia..."

– Calma. Você quer fazer os filmes americanos se tornarem preferência nacional. Eu posso fazer isso. E acho que podemos fazer um bom negócio.

Algo em sua voz o fez parar para ouvir, mesmo sob a carga de insegurança representada pela virtual invasão de sua casa. Respirou fundo. "Quem é você, rapaz?"

– Pode me chamar de um sujeito com uma imensa cara de pau. Mas eu diria que sou uma espécie de... terrorista da conspiração, por assim dizer.

Isso foi poucos dias antes do encontro entre Andrade e o homem de branco, naquele ano de 1962.

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Cinco anos depois, já em 1967, Stone e o homem de branco eram amigos de longa data e cultivavam uma grande proximidade – e sempre havia lugar na agenda do lobista para uma visita do homem que resolveu seus problemas. Como de costume, o homem de branco trazia um jornal debaixo do braço e começava com a seguinte frase: "Você viu a última do Andrade?"

Stone sorriu, pegando o jornal. Seu último filme, político e subversivo até a medula, foi liberado pela censura apenas com a modificação de um nome de personagem, por ordens de Brasília – como se não houvesse nele coisa muito pior do que isso.

– Ele nem imagina, não é?

– Não, Harry. Inclusive, ele anda chamando você de agente da CIA.

Os dois riram muito. Na verdade se havia um agente, era o próprio Andrade, e ele nem desconfiava disso.

A grande idéia era simples: em nenhum lugar do mundo onde há uma indústria legítima de cinema, o material autoral é dominante no mercado. Claro, cinema de autor existe em qualquer canto, mas mesmo na França, terra da Nouvelle Vague, um filme com a presença de Louis de Funès atraía (com razão) mais bilheteria do que qualquer Godard da vida. O Leopardo de Luchino Visconti enfrentava dificuldades para se pagar, enquanto os faroestes divertidos, crus e secos de um tal Leone que estava se tornando muito popular faziam um sucesso explosivo pelo mundo.

Mas em países onde o cinema oficial era o cinema de autor... bem, eles eram os maiores mercados para o cinema americano. Mesmo que em termos de imprensa parecesse não haver um cinema popular. É que em geral, naqueles anos polarizados da guerra fria, o cinema autoral era assumidamente de esquerda. Stalinianamente, eles faziam questão não só de combater qualquer manifestação de cinema comercial em seus respectivos países, como de enterrar a memória desse mesmo cinema popular para que em retrospectiva, o cinema oficial sempre tivesse sido um cinema autoral 'de luta' contra o imperialismo cultural. Ninguém mais se lembraria de que um dia houve um filme como Da terra nasce o ódio – e mesmo um filme difícil de ser enterrado como O Cangaceiro seria tachado de reacionário. Com o tempo, o cinema de países cujos cineastas não sabem falar com o povo acabam precisando de ajuda estatal para empurrar goela abaixo seus projetos. O que na pior das hipóteses sempre pode render um ótimo cala-boca em momentos de crise.

Os militares, bem orientados por Stone nesse quesito, entenderam bem o recado. Por isso, o Cinema Novo surpreendentemente cresceu e se multiplicou com apoio da crítica jornalística, parindo subdivisões mais inacessíveis ainda como o Cinema Marginal, contrariando o que se espera da produção nacional durante ditaduras – quando Mussolini assumiu o poder, por exemplo, houve um impulso vindo de cima para a produção e popularização dos "espada-e-sandálias", glorificando o passado romano em filmes de aventura que, independentemente de qualquer estímulo político, se mostraram muito bem-quistos pelo público. No Brasil, no entanto, o que se multiplicou foi um cinema de contestação ancorado por um rabugento discurso de esquerda.

O motivo para eles permanecerem circulando durante os anos de chumbo era simples: Esses filmes eram o melhor chamariz que o cinema americano poderia ter. Quando há demanda não atendida, a concorrência entra no mercado em cima da incompetência de quem até então era o líder de mercado.

Quando um filme do Cinema Novo invadia os cinemas, as pessoas passavam a procurar nos filmes vindos dos Estados Unidos aquilo que o cinema Brasileiro não lhes dava mais – Alguma coisa que realmente significasse algo para eles a nível emocional. O filme romântico que assistimos ao lado da menina com quem saímos antes de aplicarmos nela o primeiro beijo. O filme de aventura com o qual nos revitalizamos em grandes cenas de ação. O melodrama que não promete nada a não ser derramar algumas lágrimas. A comédia honesta que não quer mais do que fazer rir. O Brasil simplesmente deixou de fazer isso, como fazia nos tempos da Atlântida e da Vera Cruz. E se alguma alma corajosa tentasse desafiar a corrente, uma patrulha ideológica que se multiplicava como baratas incestuosas se colocaria em sua frente. A esquerda cultural e a direita política, assim, andavam de mãos dadas.

Andrade, que afundava-se no personagem que criou para si mesmo e começava a se ver consumido pela paranóia, enxergando teorias da conspiração por todos os cantos, não podia imaginar que ele era peça-chave de uma conspiração verdadeira, e que o dinheiro para a fomentação da popularização de seu nome no exterior vinha justamente daqueles a quem ele tanto odiava. Porque para os estrangeiros, era uma experiência antropológica ver aqueles "índios" brincando com a câmera e fazendo obras imensamente toscas sob o discurso do experimentalismo. Os brasileiros viam aquilo como reconhecimento internacional e se sentindo avalizados, faziam todo tipo de bizarrice. Mataram o cinema e foram-se as famílias. Stone não poderia ter pensado em algo melhor.

E na verdade não pensou.

Mas agora, era a hora de manter o que havia sido conquistado. E de pensar a longo prazo. "Agora estou percebendo que o pouco que sobrou do cinema local está dando sinais de que vai apelar para algo que não podemos oferecer..."

– O quê?

– Comédias maliciosas. Isso é... hm, brasileiro demais, entende?

– Sinceramente, esses filmes serão toscos e não acho que vão encontrar sua forma definitiva em menos de três, quatro anos. O Cinema Novo atrasou a indústria, você sabe. Você precisa dar um salto tecnológico e de produção pra fazer um Pluft, mas não para fazer qualquer porcaria com uma câmera na mão e uma idéia na cabeça. Miramos em passarinho e de quebra matamos uma mariposa junto.

– E o que você sugere?

– Olha que aí a gente entra no terreno da consultoria e eu cobro...

– Você sabe que meus patrões pagam – disse Stone, com um sorriso.

– Okay. Eu imagino que vá levar um tempo para vocês desenvolverem melhor a reação, mas o fato é que o cinema popular está desesperado. Nossos jornalistas sérios boicotam seus filmes e estamos chegando a um ponto onde o grande público nem vai conseguir saber que eles existem. Só resta apelar para o que os americanos não podem dar. E se as mulheres já estão começando a tirar a roupa lá fora, imagina o que não vamos querer mostrar. O pessoal vai ver comédias, mas seu motivo vai ser ver uma mulher pelada aqui e ali.

– E qual o seu prognóstico?

– Que tal seu país produzir industrialmente pornografia de verdade?

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No começo da década seguinte, Andrade seguiria para o auto-exílio, buscando financiamento em outros países, tentando faturar em cima da fama e divulgação feitas em seu nome. Os quatro filmes do acordo haviam sido produzidos. A farra havia acabado. Não haviam mais recursos.

Também não havia mais uma indústria em que ele pudesse se apoiar – supondo, claro, que houvesse realmente público para seus filmes. Ela foi dilapidada, como consequência natural do esvaziamento da indústria cinematográfica no Brasil, boicotada por todos os veículos possíveis de divulgação.

Os cineastas agora precisavam de ajuda estatal para poder filmar. O Decreto-lei Nº 862, De 12 de Setembro de 1969 veio para isso, e agora o divórcio entre o público e o cinema nacional estava quase completo.

Andrade não sabia, mas ele e seu cinema não eram mais necessários para aqueles que mais se beneficiaram dele. Ele e sua obra haviam cumprido a sua verdadeira missão neste país. Agora, tudo o que restaria para ele no exterior era sua verdadeira vocação: macumba antropológica para turista intelectual.

E vestir-se de índio para a diversão dos turistas, seja em nível simbólico, seja a nível concreto, sempre foi algo tão antigo quanto a própria idade da Terra.

5 comentários:

Anônimo disse...

Achei genial, Lancaster. Estou virando sua fã. E os TC estão cada vez mais complexos.

Romeu Martins disse...

O conto é muito bom mesmo, né? Dá uma perspectiva bacana pros caras do TC...

Alexandre Lancaster disse...

Obrigado, Mila!:)

Romeu, agora foi jogada uma pergunta:
Quantos anos tem o Neves?;)

Se é que é o MESMO neves... :D

Romeu Martins disse...

Pois agora, Lancaster...

Será que existe um clã Neves? Será que ele é um dos bebês do século?

Perguntas, perguntas... Tudo faz parte da conspiração, hahaha.

Valeu de novo pelo conto, foi um acréscimo brilhante à mi(n)tologia, hehe

Alexandre Lancaster disse...

Vi esse texto e não pude deixar de postar aqui:

http://filmesparadoidos.blogspot.com.br/2012/03/glauber-o-mau-perdedor.html

Ibope