17.1.09

Dias de um futuro esquecido

Estou envolvido em um projeto bastante interessante: a criação de uma noveleta de um subgênero da ficção científica do qual gosto muito. O steampunk trabalha com formas de retrofuturismo, ou seja, imagina cenários em que inovações tecnológicas tenham ocorrido no passado. Para ser exato, na Era Vitoriana, auge da revolução industrial, quando o carvão e o vapor moviam o mundo, impulsionando locomotivas e forjando o progresso nos fornos das fábricas.

Para dar alguns detalhes do texto, criei um blog novo, com o mesmo título provisório desta noveleta: Cidade Phantástica. Lá estão postados algumas referências do gênero e a primeira parte da história. Boa leitura a quem já acompanha o TerrorCon.

8.1.09

Taikodom: a entrevista

Depois da pausa de final de ano, retomei a divulgação do livro citado no post abaixo. Desta vez, através de uma entrevista com seu autor, João Marcelo Beraldo, em um texto que está em votação no site Overmundo (para ler e votar, basta clicar aqui).

Cito abaixo uma das perguntas e a resposta que ele me deu, por e-mail:

Antes do lançamento de Taikodom: Despertar e de ser contratado como game designer pela empresa responsável pelo projeto, a Hoplon, você já tinha experiência tanto literária quanto com jogos, certo? Poderia falar um pouco sobre seus livros, impresso e on-line, anteriores e sobre outros games com que trabalhou?

Bom, meu primeiro livro impresso foi Véu da verdade, uma ficção Space Opera em um universo próprio. A proposta dele era criar um universo ficcional com estilo próprio, com um jeitinho brasileiro, e com espaço o suficiente para vários tipos de história não necessariamente interligadas. O Véu foi a primeira, mas longe de ser a única. Quando o livro foi publicado no final de 2005, já tinha terminado de escrever a primeira versão de Jogos de Guerra, que se passa na mesma época, mas com personagens diferentes. Em seguida tive vários contos publicados online e um na revista Scarium. De lá para cá também lancei dois ebooks sobre algumas das raças alienígenas desse UF para o mercado de RPG internacional e um RPG com sistema próprio para o mercado nacional.

Antes do Taikodom, fui um dos fundadores de um grupo chamado SomniumStudio, que pretendia lançar jogos de computador no Brasil. Chegamos a ser convidados a palestrar sobre o assunto em algumas universidades do Rio de Janeiro. Nessa época chegamos a trabalhar em alguns projetos como a Nave-Escola do Planetário da Gávea, no Rio de Janeiro, quando desenvolvemos um simulador espacial com física realista, além de projetos em multimídia. Nessa mesma época estávamos trabalhando no desenvolvimento de um space sim chamado Border Wars, com um Universo Ficcional desenvolvido por mim.

Mas, talvez a origem dessa relação escrita+jogos tenha sido um período de quatro anos em que desenvolvi e mestrei através da internet um RPG de sistema próprio baseado na série de jogos Wing Commander. Chegamos a ter 30 jogadores de todo o mundo. Foi apenas a falta de tempo que nos privou de continuar esse projeto. Sei que aprendi muito dessa época o que aplico hoje no desenvolvimento de Taikodom.

Ibope